Estratégias para gerenciar múltiplas versões de APIs

No universo do desenvolvimento de software, as APIs (Application Programming Interfaces) desempenham um papel fundamental na comunicação entre diferentes sistemas. No entanto, à medida que uma API evolui, surge um desafio inevitável: como gerenciar múltiplas versões sem comprometer a experiência dos usuários e sem introduzir instabilidade no sistema?

Neste post, exploraremos as principais estratégias para gerir e versionar APIs de forma eficaz. Vamos discutir diferentes abordagens, suas vantagens e desvantagens, além de apresentar ferramentas que podem facilitar o processo.

Versionamento por URL

O versionamento por URL é uma das abordagens mais comuns e simples. Nesta estratégia, a versão da API é incluída diretamente na URL, como por exemplo:

<https://api.exemplo.com/v1/recursos>
<https://api.exemplo.com/v2/recursos>
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Entenda o Context Timeout e Cancelation

context foi introduzido aos packages padrão da linguagem para simplificar a gestão de deadlines, timeouts e cancelamentos em operações assíncronas, tento então um papel fundamental na construção de aplicações eficientes e resilientes.

Por isso, compreender profundamente como utilizar contextos com timeout e cancelamento pode ser um diferencial significativo na sua carreira como desenvolvedor Go.

Neste post, faremos um deep dive nas funcionalidades de timeout e cancelamento do context. Vamos explorar o propósito desse package, seus principais conceitos e, mais importante, como aplicá-los de forma eficaz no dia a dia.

O que é Context

O package context foi projetado para ajudar os desenvolvedores a gerenciar o ciclo de vida de operações que podem ser canceladas ou que precisam respeitar um tempo limite. Isso é especialmente útil em aplicações web, serviços distribuídos e sistemas concorrentes, onde é comum lidar com chamadas que podem demorar muito tempo ou que podem ser interrompidas por diversas razões.

A ideia principal por trás do context é fornecer uma maneira de transportar informações de controle — como deadlines, timeouts, sinais de cancelamento e valores contextuais — ao longo das funções e goroutines. Isso evita a necessidade de criar variáveis globais ou passar informações manualmente entre funções.

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O que é e como usar o Go Modules

Se você já desenvolve em Go, provavelmente já ouviu falar em Go Modules. Introduzido oficialmente no Go 1.11 e aprimorado nas versões subsequentes, os Go Modules mudaram a maneira como gerenciamos dependências e organizamos projetos.

Neste post, vamos explorar o que são Go Modules, porque eles são importantes e como utilizá-los de forma eficiente em seus projetos.

O que são Go Modules?

Go Modules é a maneira oficial de gerenciar dependências em projetos Go. Antes de sua introdução, o Go utilizava o conceito de GOPATH para organizar o código, o que trazia várias limitações, como a necessidade de manter todo o código dentro de uma estrutura específica de diretórios e a dificuldade em gerenciar diferentes versões de bibliotecas.

Com os Go Modules, você pode:

  • Trabalhar fora do GOPATH.
  • Especificar versões de dependências.
  • Garantir reprodutibilidade nos builds.
  • Facilitar o gerenciamento de projetos grandes e com muitas dependências.
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Introdução ao package Viper

A configuração de uma aplicação é um dos pilares essenciais para garantir flexibilidade e adaptabilidade em diferentes ambientes de execução, como desenvolvimento, teste e produção.

Em Go, gerenciar essas configurações pode ser um desafio, especialmente quando lidamos com múltiplas fontes, como arquivos, variáveis de ambiente e flags de linha de comando.

É aqui que entra o Viper, um package poderoso para gerenciamento de configuração que simplifica esse processo.

O que é o Viper?

O Viper é um package open source desenvolvido para ajudar desenvolvedores Go a gerenciar configurações de maneira eficiente e flexível. Ele permite que sua aplicação leia configurações de várias fontes, como:

  • Arquivos de configuração (YAML, JSON, TOML, HCL, etc.)
  • Variáveis de ambiente
  • Flags de linha de comando
  • Key-value stores (como Consul)
  • Configurações remotas
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Como integrar uma aplicação com Kubernetes

O Kubernetes se tornou uma ferramenta fundamental para a orquestração de contêineres em ambientes modernos de desenvolvimento.

Um dos recursos mais importantes dentro do Kubernetes é o Secrets, que permite o armazenamento seguro de informações sensíveis como credenciais de acesso, certificados e chaves de API.

No entanto, acessar e manipular esses dados diretamente pelo Kubernetes pode ser um desafio, especialmente quando se trata de automatização e integração com aplicações Go.

Neste post, exploraremos como utilizar o client-go para acessar e gerenciar Secrets diretamente a partir de um CLI escrito em Go.

O que é o recurso Secrets?

Secrets são recursos do Kubernetes usados para armazenar e gerenciar informações sensíveis, como senhas, tokens de autenticação e certificados. Diferente de ConfigMaps, os Secrets são tratados de maneira mais segura, sendo armazenados em formato base64 e criptografados no etcd (banco de dados do Kubernetes).

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Melhores práticas para tratar erros em Go

O tratamento de erros é um aspecto fundamental do desenvolvimento de software, garantindo que suas aplicações lidem adequadamente com situações inesperadas.

Em Go, o gerenciamento de erros é tratado de forma explícita e diferenciada quando comparado a outras linguagens populares como Java, Python ou JavaScript. Esse design deliberado busca tornar os erros mais visíveis e gerenciáveis, mas também exige atenção especial por parte dos desenvolvedores para evitar armadilhas comuns.

Neste post, vamos explorar as melhores práticas para tratamento de erros em Go, garantindo que suas aplicações permaneçam robustas, legíveis e fáceis de manter.

Tratamento de Erros em Go

A maneira como o Go lida com erros difere significativamente do tradicional mecanismo de try/catch encontrado em outras linguagens de programação.

Em vez de capturar exceções, o Go utiliza um retorno explícito de erros nas funções. Esse design torna o erro parte da assinatura da função, forçando os desenvolvedores a reconhecer e lidar com os erros de forma explícita.

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Implementando CQRS com Go

No mundo do desenvolvimento de software, arquiteturas monolíticas e baseadas em CRUD (Create, Read, Update, Delete) têm sido amplamente utilizadas. No entanto, conforme as aplicações crescem em complexidade e demanda, essas abordagens podem se tornar limitadas, especialmente em termos de escalabilidade e separação de responsabilidades.

Nesse contexto surge o CQRS (Command Query Responsibility Segregation), um padrão arquitetural que separa as operações de escrita (commands) das operações de leitura (queries).

O que é CQRS

CQRS é um padrão que propõe a separação das responsabilidades de leitura e escrita de uma aplicação. Em um sistema tradicional, uma única camada de aplicação é responsável tanto por manipular dados quanto por recuperá-los. Com CQRS, essa responsabilidade é dividida em duas partes:

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Código Idiomático

Como Escrever Código Idiomático em Go

Se você está aprendendo Go ou já tem experiência com a linguagem, provavelmente já ouviu falar sobre “código idiomático”. Mas o que realmente significa escrever código idiomático em Go? Por que isso é importante e como podemos identificar boas práticas que seguem esse princípio?

Neste post, vamos explorar o conceito de código idiomático. Além disso, veremos exemplos práticos que mostram a diferença entre código idiomático e código que não segue as melhores práticas.

O que é código idiomático?

Em termos simples, código idiomático é aquele que segue as práticas e convenções estabelecidas da linguagem, utilizando seus recursos de maneira eficaz, clara e intuitiva.

Mas, mais do que isso, escrever código idiomático em Go significa escrever código que:

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Introdução ao WebAssembly em Go

Nos últimos anos, o desenvolvimento web tem passado por transformações significativas, e uma das tecnologias que mais tem despertado o interesse de desenvolvedores é o WebAssembly (Wasm).

Originalmente projetado para ser executado em navegadores, o Wasm se tornou uma tecnologia promissora também para ambientes de backend. Mas como o WebAssembly se relaciona com o Go? E por que você deveria se importar?

Antes de responder essas perguntas, vamos explorar um pouco melhor do que é WebAssembly e onde essa tecnologia pode ser aplicada.

O que é WebAssembly?

WebAssembly é um formato binário que pode ser executado em diversos ambientes, como navegadores, servidores e dispositivos de IoT. Em linhas gerais, um ambiente Wasm oferece uma maneira de rodar código de baixo nível de maneira segura e eficiente, independentemente da linguagem de programação utilizada para criar o binário.

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Como funciona for com range

Em Go, o for é uma ferramenta poderosa e flexível para realizar iterações. Dentro desse contexto, o uso do range é uma forma comum de percorrer slices, maps, strings, arrays e channels. Porém, entender como o range funciona internamente é essencial para evitar erros sutis, especialmente ao lidar com ponteiros.

Neste post, exploraremos os fundamentos do range em Go, destacaremos diferenças entre loopings com e sem range, e discutiremos erros comuns que surgem ao usar o range com ponteiros.

Avaliando a expressão

Sem range

O for em Go pode ser usado de forma simples e direta para controlar iterações com base em uma condição.

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