close up shot of keyboard buttons

Como fazer fuzz test em requests HTTP (parte 2)

Na primeira parte desse post, vimos como utilizar o fuzz test para gerar payloads automaticamente em nossos testes, o que nos ajudou a encontrar problemas quando o payload não vinha no formato que esperávamos.

Nessa segunda parte, vamos utilizar o fuzz para gerar os inputs que serão utilizados nos campos de um payload correto.

Utilizando o mesmo código do post anterior, antes de começar, vamos fazer uma pequena mudança na validação de e-mail. Além de validar se ele foi preenchido, vamos validar se o e-mail é válido.

Para isso, vamos criar um novo erro e um else para quando o valor do e-mail não esteja vazio.

...

ErrEmailRequired = errors.New("Email is required")

ErrEmailInvalid = errors.New("Email is invalid")

...

if p.Email == "" {
		return ErrEmailRequired
} else {
		rgx := regexp.MustCompile("^[a-zA-Z0-9.!#$%&'*+/=?^_`{|}~-]+@[a-zA-Z0-9-]+(?:.[a-zA-Z0-9-]+)*$")
		if !rgx.MatchString(p.Email) {
			return ErrEmailInvalid
		}
}
...
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squirrel eating cone in forest

Como fazer fuzz test em requests HTTP (parte 1)

Na edição de 2022 da GopherCon Brasil, tive o prazer de palestrar sobre Fuzz Test. Foi muito bacana, pois durante a palestra, assim como nos corredores do evento, fizeram vários questionamentos que eu ainda não tinha feito sobre essa feature do Go.

Se você ainda não conhece esse tipo de teste, convido você a ler um post que publicamos aqui no blog (link para o post) onde explicamos melhor o assunto.

O que vou tratar nesse post é o resultado das perguntas feitas no evento mais um link que o Ricardo Maricato me enviou.

Para ver uma das formas de implementar o Fuzz Test para requests HTTP, vamos implementar um endpoint para validação dos dados de uma pessoa.

Vamos começar criando uma struct com um método de validação, e algumas variáveis para armazenar os erros de validação que podemos ter.

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body of water between green leaf trees

Como fazer teste unitário no GORM com testify e sqlmock

No último final de semana, eu passei praticamente a tarde toda do domingo tentando escrever testes unitários para o GORM utilizando sqlmock.

O problema é que todos os tutoriais que eu encontrei eram de versões antigas, tanto do GORM, quanto do sqlmock.

Somente na segunda-feira, depois de mais umas 2h tentando entender como eles funcionavam e o que os erros estavam me dizendo foi que consegui fazer os testes funcionarem.

Por causa desse trabalho todo, resolvi fazer esse post mostrando como escrever testes unitários para GORM com sqlmock e testify.

Se você nunca utilizou testify ou quer saber um pouco mais sobre, recomendo a leitura do nosso post “Como usar testify para escrever testes“. Além de um exemplo básico, explicamos qual a finalidade de cada um dos 4 packages que compõem a suite do testify.

Continuando… para facilitar, vou separar o post em testes para INSERT, UPDATE, DELETE e SELECT.

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Frameworks para teste ou package padrão?

Sem sombra de dúvida, frameworks sempre ajudam a acelerar o nosso trabalho. Eles implementam uma porção de funcionalidades que reduzem a quantidade de código que nós temos que escrever, o que nos traz produtividade.

Mas e quando o assunto são testes, será que esse ganho em produtividade compensa o risco?

Eu particularmente nunca utilizei um framework de testes em nenhum dos projetos GO que já desenvolvi. Parte disso pelo fato de eu ter começado a programar em Go em 2012, “quando isso aqui era tudo mato”.

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Fuzzy testing

Adicionado ao Go 1.18, essa nova feature para testes promete ajudar a melhorar muito nosso código, já que com ela conseguimos testar inputs diferentes do que adicionamos em nossos testes, cobrindo assim uma gama muito maior de possibilidades.

Antes de continuar, se você caiu aqui mas prefere ver esse tutorial em vídeo, vou deixar aqui o link para um vídeo do nosso canal no YouTube onde mostramos essa belezinha em ação => Como implementar Fuzzy Test em Go.

Continuando….

Vamos imaginar que temos a seguinte função implementada.

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Benchmark: API com gorilla mux usando goroutines vs sem goroutines

Já faz um certo tempo que eu queria dedicar algumas horas para testar um cenário onde os dados que uma request deveria apresentar fossem obtidos com goroutines vs sem goroutines.

Finalmente esse dia chegou, mas antes de apresentar os resultados, vamos construir juntos uma simples API onde vamos executar os testes para medir a performance.

O objetivo da request será obter o nome e a quantidade total de pedidos que uma pessoa já realizou.

Para não ter que envolver banco de dados, vamos criar duas variáveis contendo os dados que podemos retornar.

var (
    people = [][]string{
        []string{"1", "Tiago Temporin"},
        []string{"2", "João Silva"},
        []string{"3", "Mateus Cardoso"},
        []string{"4", "Maria Lina"},
        []string{"5", "Camila Manga"},
        []string{"6", "Joice Santos"},
        []string{"7", "Lucas Leal"},
        []string{"8", "Vanessa da Terra"},
        []string{"9", "Mateus de Morais"},
        []string{"10", "Maria Luiza"},
    }

    orders = [][]string{
        []string{"1", "5"},
        []string{"2", "10"},
        []string{"3", "0"},
        []string{"4", "0"},
        []string{"5", "2"},
        []string{"6", "9"},
        []string{"7", "3"},
        []string{"8", "15"},
        []string{"9", "3"},
        []string{"10", "7"},
    }
)
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