close up shot of keyboard buttons

Como fazer fuzz test em requests HTTP (parte 2)

Na primeira parte desse post, vimos como utilizar o fuzz test para gerar payloads automaticamente em nossos testes, o que nos ajudou a encontrar problemas quando o payload não vinha no formato que esperávamos.

Nessa segunda parte, vamos utilizar o fuzz para gerar os inputs que serão utilizados nos campos de um payload correto.

Utilizando o mesmo código do post anterior, antes de começar, vamos fazer uma pequena mudança na validação de e-mail. Além de validar se ele foi preenchido, vamos validar se o e-mail é válido.

Para isso, vamos criar um novo erro e um else para quando o valor do e-mail não esteja vazio.

...

ErrEmailRequired = errors.New("Email is required")

ErrEmailInvalid = errors.New("Email is invalid")

...

if p.Email == "" {
		return ErrEmailRequired
} else {
		rgx := regexp.MustCompile("^[a-zA-Z0-9.!#$%&'*+/=?^_`{|}~-]+@[a-zA-Z0-9-]+(?:.[a-zA-Z0-9-]+)*$")
		if !rgx.MatchString(p.Email) {
			return ErrEmailInvalid
		}
}
...
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body of water between green leaf trees

Como fazer teste unitário no GORM com testify e sqlmock

No último final de semana, eu passei praticamente a tarde toda do domingo tentando escrever testes unitários para o GORM utilizando sqlmock.

O problema é que todos os tutoriais que eu encontrei eram de versões antigas, tanto do GORM, quanto do sqlmock.

Somente na segunda-feira, depois de mais umas 2h tentando entender como eles funcionavam e o que os erros estavam me dizendo foi que consegui fazer os testes funcionarem.

Por causa desse trabalho todo, resolvi fazer esse post mostrando como escrever testes unitários para GORM com sqlmock e testify.

Se você nunca utilizou testify ou quer saber um pouco mais sobre, recomendo a leitura do nosso post “Como usar testify para escrever testes“. Além de um exemplo básico, explicamos qual a finalidade de cada um dos 4 packages que compõem a suite do testify.

Continuando… para facilitar, vou separar o post em testes para INSERT, UPDATE, DELETE e SELECT.

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Frameworks para teste ou package padrão?

Sem sombra de dúvida, frameworks sempre ajudam a acelerar o nosso trabalho. Eles implementam uma porção de funcionalidades que reduzem a quantidade de código que nós temos que escrever, o que nos traz produtividade.

Mas e quando o assunto são testes, será que esse ganho em produtividade compensa o risco?

Eu particularmente nunca utilizei um framework de testes em nenhum dos projetos GO que já desenvolvi. Parte disso pelo fato de eu ter começado a programar em Go em 2012, “quando isso aqui era tudo mato”.

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Testando API’s feitas com gorilla/mux

Algumas semanas atrás implementamos uma API utilizando gorilla/mux (link do post). No entanto, deixamos de lado algo que é muito importante, os famosos testes. Por isso, nesse post vamos corrigir essa falha e adicionar alguns testes ao nosso projeto.

Para começar, vamos criar um arquivo com o nome de hello_test.go dentro da pasta handlers. Nesse arquivo vamos adicionar um teste para a função HandleHello.

func TestHandleHello(t *testing.T) {
}

Com a função de testes iniciada, a primeira coisa que vamos fazer é criar uma struct anônima para nos auxiliar com uma massa de dados para teste. Dessa forma conseguiremos testar o mesmo endpoint com vários inputs diferentes.

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Escrevendo testes unitários

Testes unitários nos ajudam muito a tentar manter a quantidade de bugs baixa, já que podemos testar várias hipóteses de forma automática. E por ser automatizada, a cada mudança que fazemos, os testes unitários também nos ajudam a garantir que não quebramos o sistema em partes que nem tocamos mas que dependem das mudanças que fizemos.

Embora exista alguns packages que ajudam na escrita dos testes unitários, a recomendação do time de desenvolvimento da linguagem é que os testes sejam escritos usando o package nativo da linguagem, pelo simples fato de que um package externo pode adicionar algum bug ou realizar algum teste de forma incorreta.

Antes de começar a escrever os testes, vamos criar um arquivo chamado soma.go e escrever uma pequena função que soma N valores.

package soma


func Soma(valores ...int) (total int) {
    for _, valor := range valores {
        total += valor
    }

    return
}
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