Por que evitar o package Reflect

O package reflect no Go é uma ferramenta poderosa que permite inspecionar e manipular tipos e valores em runtime. No entanto, como diria o tio Ben, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.

Embora possa parecer atraente em certos cenários, o uso excessivo ou inadequado do reflect pode introduzir problemas significativos no seu código, como dificuldades de manutenção, bugs difíceis de depurar e perda de performance.

Neste post, exploraremos o que é o package reflect, exemplos de sua utilização, onde ele é amplamente empregado e, mais importante, porque você deve evitá-lo quando possível.

O que é o package Reflect

O package reflect faz parte da biblioteca padrão do Go e oferece funcionalidades para inspecionar tipos e valores em runtime, ou seja, em tempo de execução.

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Integrando aplicações Go com ChatGPT

Com o avanço das tecnologias de inteligência artificial, cada vez mais desenvolvedores buscam integrar suas aplicações com APIs de IA para oferecer funcionalidades avançadas e personalizadas.

Uma dessas APIs é a do ChatGPT, desenvolvida pela OpenAI, que permite gerar texto de forma natural e coerente. Neste post, vou mostrar como você pode integrar uma aplicação Go com a API do ChatGPT para criar uma funcionalidade onde o usuário insere um valor monetário e a aplicação retorna esse valor por extenso.

Pré-requisitos para a Integração

Antes de iniciar a integração, é necessário cumprir alguns pré-requisitos:

  1. Conta na OpenAI: Você precisará de uma conta na OpenAI para acessar a API do ChatGPT.
  2. API Key: Após criar sua conta, você deve gerar uma chave de API (API Key) no painel de controle da OpenAI.
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Como utilizar logs estruturados com log/slog

Lançado recentemente, o Go 1.21 trouxe um novo package padrão na linguagem, o log/slog. Embora Go tenha um package de logs desde seu lançamento, ao longo dos anos, ficou claro que as aplicações Go precisavam de logs estruturados.

Diferente do formato padrão em texto puro, logs estruturados utilizam o formato chave=valor, facilitando muito na hora de fazer parse, buscar e analisar os logs.

Embora existam vários packages open source que desempenham esse papel, sendo o logrus um dos mais famosos, todos os anos, a comunidade continuava pedindo ao time do Go que essa funcionalidade fosse adicionada ao package oficial da linguagem.

Nesse post, vou explorar um pouco desse package, mostrando as principais funções e formas de utilização.

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Como utilizar o framework Echo

Mesmo sem saber ainda se será uma série ou não, nesse post, trago uma visão geral sobre um dos frameworks mais populares do mundo Go, o Echo.

Em sua documentação, o framework Echo se autodenomina como de alta performance, extensível e minimalista. Além dessas características, podemos dizer também que é de fácil implementação. Veja o exemplo abaixo.

package main

import (
    "net/http"
    
    "github.com/labstack/echo/v4"
)

func main() {
    e := echo.New()
    e.GET("/", func(c echo.Context) error {
        return c.String(http.StatusOK, "Hello, World!")
    })
    e.Logger.Fatal(e.Start(":1323"))
}
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O que é e como utilizar protocol buffers

Protocol buffers, protobuf ou simplesmente proto, é uma linguagem criada pela Google para serialização de dados. Para facilitar o entendimento, podemos comparar o protobuf com XML ou JSON. No entanto, dados serializados com proto, são MUITO menores quando comparados com as outras duas tecnologias.

Outro ponto importante é que, após escrever um arquivo proto, utilizamos um programa chamado protoc para gerar código em Go, Java, Python, C#, C, C++, entre outras linguagens. Código esse que contém todas as classes e métodos que estiverem declarados dentro dos arquivos proto.

Mas calma! Antes de falar mais sobre esse código gerado, vamos entender o que compõe e como criar um arquivo proto.

Syntax

A primeira coisa que precisamos fazer em um arquivo proto é definir sua syntax. Essa syntax nada mais é do que a versão do protobuf que iremos utilizar.

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Como criar templates para arquivos JSON, YAML e TXT

Um package padrão do Go e que, no meu ponto de vista, é pouco explorado, é o text/template. Com a ajuda desse package, podemos preencher os valores em qualquer template no formato texto, como por exemplo, arquivos JSON, YAML e TXT.

Para exemplificar melhor, vamos criar um arquivo YAML com o nome template.yaml e o seguinte conteúdo.

name: {{ .Name }}
age: {{ .Age }}

Com o template criado, podemos iniciar nosso main.go.

package main

func main() {
}
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O que são e como utilizar tags em structs

Uma feature pouco comentada porém muito útil na linguagem Go, pelo menos no meu ponto de vista, é a tag.

As tags são marcações que colocamos nas propriedades de uma struct. Essas marcações funcionam como metadata para outros packages poderem realizar operações.

Para ficar mais claro, vamos criar um struct comum.

type Pessoa struct {
  Nome      string
  Documento string
  Idade     uint8
}
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Escrevendo logs em formato JSON com zerolog

Algum tempo atrás fizemos um post falando sobre como escrever logs em arquivos. No post em questão, logamos algumas mensagens de forma bem simples. Normalmente esses logs em texto puro são um pouco complicados para filtrar mensagens, já que é preciso muito regex.

Nesse post vamos abordar os logs de uma forma diferente, pois vamos escreve-los em formato JSON.

Para nos auxiliar nessa tarefa, vamos utilizar um package chamado zerolog. Esse package foi criado pelo Olivier Poitrey, atual diretor de engenharia do Netflix.

Gosto muito desse package pois ele é fácil de usar e tem uma performance muito boa.

Sem mais enrolação, vamos instalar o package e começar a brincar com ele.

$ go get -u github.com/rs/zerolog/log
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Implementando uma API com Fiber

Embora eu não tenha dito no post anterior, semana passada iniciamos uma nova série aqui no blog onde vamos implementar uma API bem simples em alguns frameworks web.

Dando continuidade a essa série, hoje vamos implementar uma API utilizando o Fiber, um framework inspirado no Express do Node e que trabalha com Fasthttp ao invés do net/http.

Como podemos ver no gráfico abaixo, uma de suas características mais marcantes é a performance.

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Implementando uma API com gorilla/mux

Sem dúvidas um dos routers mais famosos e utilizados no mundo Golang, hoje vamos ver como implementar uma API utilizando gorilla/mux.

Para quem não conhecer, gorilla/mux ajuda na hora de fazer o match da URL que está sendo chamada com a função que vai tratar aquela URL. Além dessa facilidade, um dos principais benefícios de se utilizar gorilla/mux é que ele implementa a interface http.Handler nativa do Go.

Sem mais delongas, vamos começar implementar nossa API instalando o gorilla/mux.

$ go get -u github.com/gorilla/mux
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