Propagação de context

Propagar o mesmo context por toda uma aplicação pode fazer sentido em alguns casos, mas não é uma prática ideal ou recomendada para todas as situações. O context deve ser utilizado cuidadosamente e com objetivos específicos.

Nesse post, vamos explorar os cenários e cuidados ao se utilizar propagação de context.

O package context

O package context é parte da biblioteca padrão do Go e foi introduzido para resolver problemas relacionados ao gerenciamento de deadlines e cancelamentos em goroutines.

Ele fornece uma maneira de passar informações importantes, como limites de tempo e sinais de cancelamento, por meio de chamadas de funções e entre diferentes partes do código.

Para entender um pouco mais sobre esse package, recomendo a leitura dos posts:

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O que é e como utilizar o package context

No desenvolvimento de aplicações em Go, é comum enfrentar situações em que precisamos gerenciar o tempo de vida de processos, propagar cancelamentos de tarefas ou passar dados entre goroutines.

Para resolver esses problemas, a própria linguagem fornece um package chamado context.

Nesse post, vamos explorar juntos o que é o package context, para que ele serve, onde normalmente é utilizado e como implementá-lo em suas aplicações Go.

Hello Context

O package context foi introduzido na versão 1.7 do Go e é utilizado para gerenciar deadlines, cancelamentos e outros valores através de limites de API e entre goroutines. Sua principal função é gerenciar o tempo de vida de uma operação, especialmente em servidores e aplicativos web, onde operações longas podem ser canceladas se excederem um determinado tempo ou se a solicitação do cliente for cancelada.

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Boas práticas na utilização de goroutines e channels

Goroutines e channels são fundamentais para a programação concorrente em Go, proporcionando uma maneira eficiente de realizar tarefas simultâneas. Caso você ainda não esteja tão familiarizado com goroutines e channels recomendo a leitura:

No entanto, embora a facilidade para se lidar com programação concorrente em Go seja grande, para garantir que o código seja eficiente e livre de erros, é essencial prestar atenção a alguns pontos.

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Diferenças entre structs e classes

No Go, uma struct é um tipo de dado fundamental que agrupa “variáveis” (atributos) sob um único nome, similar a como uma classe agrupa propriedades e métodos em linguagens orientadas a objetos como Java ou C#. No entanto, existem diferenças significativas tanto na sintaxe quanto nos conceitos e funcionalidades oferecidos por structs em Go quando comparada com classes em outras linguagens.

Estrutura e Sintaxe

Struct

Em Go, uma struct é definida usando a palavra-chave struct. A definição de uma struct envolve apenas a declaração de atributos.

type Pessoa struct {
	Nome  string
	Idade int
}
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Como implementar uma função utilizando context

Nesse post vamos implementar uma função que utiliza context. No exemplo de chamada, vou utilizar o context WithTimeout. Dessa forma, conseguiremos fazer a função ser cancelada automaticamente, caso o tempo de execução dela ultrapasse o tempo estipulado no context.

Vamos iniciar criando uma função com o nome doSomeHeavyWork.

func doSomeHeavyWork(ctx context.Context, msg string) {
}

Para simular um processamento longo, vamos adicionar uma goroutine com um sleep de 2 segundos. Essa goroutine irá receber um channel do tipo bool. Ele irá sinalizar que a goroutine foi finalizada.

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blue threads

Quais as diferenças entre goroutines e threads

Um pensamento muito comum para quem está chegando na linguagem Go, ou só conhece a linguagem pelo o que “ouviu na rua”, é achar que as goroutines são threads.

Acontece que na prática, goroutines e threads, embora parecidas, são coisas bem diferentes. Vejamos.

Uma thread, nada mais é do que um espaço que o sistema operacional aloca na memória. Normalmente, uma thread ocupa um espaço de 2mb.

Quando uma goroutine é criada, ela normalmente ocupa 2kb de espaço em memória, o que dá aproximadamente 1% do tamanho de uma thread. Ou seja, para uma goroutine simples, ter uma thread inteira só para ela acaba sendo um grande desperdício de memória.

Embora modificar o tamanho das threads do sistema operacional pudesse resolver o problema de desperdício de memória em goroutines simples, isso acabaria gerando um grande problema para goroutines mais complexas, onde podemos ver seu consumo chegar na casa de gigas.

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Como resolver race condition com sync/atomic

Algum tempo atrás, publicamos um post aqui no blog explicando como resolver race condition utilizando mutex e channels.

Embora o conteúdo daquele post continue sendo válido, para alguns casos mais simples de race condition, como por exemplo o do post, podemos utilizar o package sync/atomic para nos auxiliar.

Para dar o ponta pé inicial, vamos escrever um código que não irá funcionar corretamente por haver race condition.

package main

import (
	"fmt"
	"sync"
)

func main() {
	var total int64

	var wg sync.WaitGroup

	for i := 0; i < 50; i++ {
		wg.Add(1)

		go func() {
			for c := 0; c < 1000; c++ {
				total += int64(c)
			}
			wg.Done()
		}()
	}

	wg.Wait()

	fmt.Println(total)
}
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Quando utilizar Goroutines?

Uma dúvida que assombra a maioria dos desenvolvedores Go, e não exclusivamente iniciantes, é sobre quando utilizar goroutines.

Nesse post vou dar algumas dicas para ajudar na análise e tomada de decisão na hora de adotar ou não a utilização de goroutines em seu projeto.

Antes de mais nada, assim como qualquer coisa relacionada a tecnologia, nem todo projeto faz sentido utilizar goroutines. Você pode até pensar, “meu sistema está lento. Já sei, vou usar goroutines para resolver.”, gastar muito tempo, já que SÓ colocar um go antes da chamada da função pode não ser o suficiente, e no final não ver melhora nenhuma ou até mesmo notar uma piora no desempenho.

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Implementando um worker pool

Agora que já falamos praticamente tudo que havia para ser falado sobre goroutines e channels, vamos utilizar esse conhecimento para implementar um worker pool.

Se você não conhece o termo, um worker pool é basicamente uma coleção de threads que ficam esperando tarefas serem atribuídas a elas. Quando a thread finaliza a tarefa que foi atribuída, se torna disponível novamente para execução de uma nova tarefa.

Antes de começar a meter a mão na massa, vou deixar aqui o link para os outros posts da série sobre goroutines e channels.

O worker pool que vamos implementar irá somar os dígitos passados e armazenar o resultado.

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Múltiplos channels e a cláusula select

Dando continuidade ao nosso estudo de goroutines e channels, nesse post vamos falar sobre uma cláusula pouco utilizada.

Antes de começar, vou deixar os links para os outros posts caso você tenha perdido algum da série.

A cláusula select é utilizada para que uma função consiga trabalhar com múltiplos channels. Ela bloqueia a execução da função até que um dos channels esteja pronto para ser executado. Caso mais de um channel esteja pronto para ser executado, ela selecionará de forma aleatória qual executar.

Para tentar ficar um pouco mais claro, vamos escrever um pequeno programa para ilustrar o comportamento.

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