Functional Options Pattern

No desenvolvimento de software, a flexibilidade na configuração de objetos é uma necessidade comum, especialmente quando lidamos com funções e estruturas que possuem múltiplos parâmetros opcionais.

Em Go, por ser uma linguagem que não suporta sobrecarga de funções e parâmetros opcionais, encontrar uma solução elegante para esse problema pode ser desafiador. É aqui que o Functional Options Pattern entra como uma abordagem eficaz e idiomática.

O que é Functional Options Pattern?

O Functional Options Pattern é um padrão de design amplamente utilizado em Go para facilitar a configuração de estruturas complexas ou funções, principalmente quando há múltiplos parâmetros opcionais. Ele permite que você construa objetos ou configure funções de maneira flexível, utilizando funções que atuam como “opções”.

Em vez de passar diretamente todos os parâmetros para o construtor ou para a função, você cria funções separadas que aplicam configurações de maneira incremental e opcional. Essa abordagem ajuda a evitar funções com longas listas de parâmetros ou a necessidade de múltiplos construtores para diferentes casos de uso.

Leia mais »

Por que evitar o uso da função init

Nas últimas semanas, tenho focado muito em escrever sobre o que evitar na hora de escrever programas Go.

Tenho feito isso pois, em alguns casos, o melhor que se pode saber sobre uma feature ou package é exatamente quando não utilizar.

Por isso, dando continuidade nesse tipo de post, neste, vamos explorar o que é a função init, como ela funciona, porque seu uso pode ser problemático e quando ela deve ser utilizada de forma consciente.

O que é e para que serve a função init

A função init em Go é uma função especial que é automaticamente executada pelo runtime antes da função main, sem a necessidade de ser chamada explicitamente.

Leia mais »

Como criar rotas no Go 1.22+

O package net/http é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de aplicações web. Originalmente, o roteamento no net/http era bastante básico, exigindo que os desenvolvedores criassem suas próprias soluções para mapear URLs a handlers específicos. Isso frequentemente resultava em código adicional para lidar com casos comuns, como métodos HTTP diferentes (GET, POST, DELETE) e a organização de rotas mais complexas.

Melhorias no Roteamento

Recentemente, na versão 1.22 da linguagem, o time de desenvolvimento do Go introduziu melhorias significativas no roteamento do net/http. Estas mudanças têm como objetivo simplificar o desenvolvimento de aplicações web, oferecendo uma API mais poderosa e flexível para definir e gerenciar rotas.

Leia mais »

Benchmark: ORM vs SQL puro

Finalmente tive tempo para sanar, com dados, uma das minhas e, imagino que de várias outras pessoas, maiores dúvidas quando se trata de Go e banco de dados. Qual a diferença, ao nível de consumo de recurso e performance, entre utilizar GORM vs escrever SQL na unha.

Para ficar mais fácil a leitura, separei o post em tópicos. Iniciarei explicando como fiz o setup, as funções comuns e realizei a execução dos benchmarks. Depois, separo o código do benchmark, assim como o resultado, em ações de CRUD.

Setup

Primeiramente, criei os packages entities, orm e std. Dentro do package entities, criei uma struct para ser utilizada em todos os benchmarks.

package entities

type Category struct {
    ID          int64  `gorm:"column:id;primaryKey"`
    Name        string `gorm:"column:name"`
    Description string `gorm:"column:description"`
}
Leia mais »

Benchmark: conexão sempre aberta vs uma conexão por chamada

Como eu nunca havia visto um benchmark para mostrar as diferenças entre, abrir uma conexão no início do programa e utilizá-la como dependência e, abrir uma nova conexão a cada chamada, resolvi fazê-la.

Embora a maioria das pessoas que converso saberem a resposta correta, não sei se, assim como eu, elas têm a ideia de quão grande é a diferença entre essas abordagens.

Mas antes de ver o resultado, mostrarei como construí o benchmark.

Conexão & Dados

Bem simples, para abrir a conexão sqlite3, criei uma função chamada Open.

package connections  

import (  
    "database/sql"  

    _ "github.com/mattn/go-sqlite3"  
)  

// Open a connection with a sqlite3 database
func Open() (*sql.DB, error) {  
    return sql.Open("sqlite3", "test.db")  
}
Leia mais »
snow top mountain under clear sky

Como implementar uma função utilizando context

Nesse post vamos implementar uma função que utiliza context. No exemplo de chamada, vou utilizar o context WithTimeout. Dessa forma, conseguiremos fazer a função ser cancelada automaticamente, caso o tempo de execução dela ultrapasse o tempo estipulado no context.

Vamos iniciar criando uma função com o nome doSomeHeavyWork.

func doSomeHeavyWork(ctx context.Context, msg string) {
}

Para simular um processamento longo, vamos adicionar uma goroutine com um sleep de 2 segundos. Essa goroutine irá receber um channel do tipo bool. Ele irá sinalizar que a goroutine foi finalizada.

Leia mais »
crop nurse with syringe ready to vaccinate patients

O que é e como utilizar Dependency Injection

Se você já ouviu falar mas não sabe ao certo o que é Dependency Injection ou como a utilizar em Golang, nesse post espero te ajudar a sanar as duas dúvidas.

Para que todos estejam na mesma página, antes de ver como utilizar, vamos falar um pouco sobre o que é essa tal Dependency Injection ou DI para os íntimos.

Podemos definir DI (Dependency Injection) como uma técnica onde os módulos recebem todas ou parte de suas dependências de forma indireta, ou seja, por parâmetro em uma função/método ou sendo passada diretamente para o campo de uma struct, onde tais parâmetros ou campos não tenham um tipo definido, mas sim uma interface.

Vantagens da Dependency Injection

Utilizar essa técnica ajuda com que nosso código tenha baixo acoplamento, o que torna a tarefa de refatorar partes do sistema muito mais fácil.

Leia mais »
high angle view of people on bicycle

Como resolver race condition com sync/atomic

Algum tempo atrás, publicamos um post aqui no blog explicando como resolver race condition utilizando mutex e channels.

Embora o conteúdo daquele post continue sendo válido, para alguns casos mais simples de race condition, como por exemplo o do post, podemos utilizar o package sync/atomic para nos auxiliar.

Para dar o ponta pé inicial, vamos escrever um código que não irá funcionar corretamente por haver race condition.

package main

import (
	"fmt"
	"sync"
)

func main() {
	var total int64

	var wg sync.WaitGroup

	for i := 0; i < 50; i++ {
		wg.Add(1)

		go func() {
			for c := 0; c < 1000; c++ {
				total += int64(c)
			}
			wg.Done()
		}()
	}

	wg.Wait()

	fmt.Println(total)
}
Leia mais »
depth of field photography of file arrangement

Como listar arquivos de um diretório

Nesse post vou mostrar três formas diferentes para ler um diretório com Golang.

[SPOILER ALERT] No final desse post vou mostrar como eu apliquei um dos exemplos para poder ler um diretório que continha mais de 3.6 milhões de arquivos.

Vamos iniciar os exemplos utilizando a função ReadDir do package ioutil.

package main

import (
    "fmt"
    "io/ioutil"
    "log"
)

func main() {
    files, err := ioutil.ReadDir("/tmp/")
    if err != nil {
        log.Fatal(err)
    }

    for _, file := range files {
        fmt.Println(file.Name(), file.IsDir())
    }
}
Leia mais »

Como conectar e fazer CRUD em um banco PostgreSQL

Quando desenvolvemos programas que vão trabalhar com dados, sem sombra de dúvida uma das coisas mais importantes é armazenar esses dados com segurança e robustez.

Nesse post, vou mostrar como conectar e executar um CRUD utilizando um banco de dados PostgreSQL.

Antes de começar a escrever código, vamos fazer download do drive do postgres para Go com o comando go get github.com/lib/pq.

Ok, agora podemos começar.

Para ficar um pouco mais próximo da realidade, vou separar todas as operações em funções, incluindo a conexão com o banco.

Leia mais »