Melhores práticas para tratar erros em Go

O tratamento de erros é um aspecto fundamental do desenvolvimento de software, garantindo que suas aplicações lidem adequadamente com situações inesperadas.

Em Go, o gerenciamento de erros é tratado de forma explícita e diferenciada quando comparado a outras linguagens populares como Java, Python ou JavaScript. Esse design deliberado busca tornar os erros mais visíveis e gerenciáveis, mas também exige atenção especial por parte dos desenvolvedores para evitar armadilhas comuns.

Neste post, vamos explorar as melhores práticas para tratamento de erros em Go, garantindo que suas aplicações permaneçam robustas, legíveis e fáceis de manter.

Tratamento de Erros em Go

A maneira como o Go lida com erros difere significativamente do tradicional mecanismo de try/catch encontrado em outras linguagens de programação.

Em vez de capturar exceções, o Go utiliza um retorno explícito de erros nas funções. Esse design torna o erro parte da assinatura da função, forçando os desenvolvedores a reconhecer e lidar com os erros de forma explícita.

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Como comparar valores em Go

Comparar valores é uma das operações mais comuns em qualquer linguagem de programação, e em Go não é diferente. Porém, a simplicidade da linguagem esconde algumas nuances importantes sobre como certos tipos podem ou não ser comparados diretamente.

Neste post, exploraremos os operadores de comparação em Go, suas limitações e alternativas.

Operadores de Comparação

De modo geral, Go oferece dois operadores para comparação direta de valores:

  • ==: Verifica se os valores dos dois operandos são iguais.
  • !=: Verifica se os valores dos dois operandos são diferentes.

Esses operadores funcionam para os tipos chamados de “comparáveis”, como por exemplo o boolean, int, float, tipos complexos, string, channels, arrays, structs e ponteiros.

Para os tipos numéricos (int, float e tipos complexos) também podemos utilizar >, <, <= e >=.

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O que é e como utilizar o package context

No desenvolvimento de aplicações em Go, é comum enfrentar situações em que precisamos gerenciar o tempo de vida de processos, propagar cancelamentos de tarefas ou passar dados entre goroutines.

Para resolver esses problemas, a própria linguagem fornece um package chamado context.

Nesse post, vamos explorar juntos o que é o package context, para que ele serve, onde normalmente é utilizado e como implementá-lo em suas aplicações Go.

Hello Context

O package context foi introduzido na versão 1.7 do Go e é utilizado para gerenciar deadlines, cancelamentos e outros valores através de limites de API e entre goroutines. Sua principal função é gerenciar o tempo de vida de uma operação, especialmente em servidores e aplicativos web, onde operações longas podem ser canceladas se excederem um determinado tempo ou se a solicitação do cliente for cancelada.

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Tudo sobre a pasta internal

Embora não haja uma obrigatoriedade em como organizar projetos Go, um recurso pouco explorado – pelo menos da maneira correta -, é a utilização da pasta internal .

A pasta internal é um recurso poderoso que permite organizar e encapsular código que não deve ser utilizado por outros packages. Em outras palavras, ela é perfeita para armazenar funções auxiliares, estruturas de dados, domínio e outros detalhes de implementação.

Como funciona

De forma simples, quando o compilador Go encontra uma pasta internal, ele a trata como um package separado e não exporta nenhum dos seus símbolos para fora do package ao qual ela pertence. Isso significa que qualquer código na pasta internal só pode ser acessado por outros arquivos dentro do mesmo package “principal”.

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Como injetar valores em variáveis com ldflags

Uma feature pouco conhecida para quem está iniciando na linguagem Go, é a capacidade de injetarmos valores em variáveis durante o processo de build. Embora possa parecer um tanto quanto estranho fazer isso, essa técnica nos possibilita adicionar informações como versão, data e commit do build, sem a necessidade de commitar essas informações. Embora possamos criar essas variáveis no mesmo arquivo onde estará a função main da aplicação, eu prefiro fazer algo que possa ser reutilizado.

Definindo as variáveis de build

Por isso, pensando em um repositório onde haverão várias aplicações, ou até mesmo em uma estrutura de monorepo, vamos criar um package dentro da pasta pkg chamado build. Dentro do package, vamos criar um arquivo chamado version.go com o seguinte conteúdo.

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photo of a turtle swimming underwater

O que é e como utilizar o tipo enum

Muitas vezes, dentro dos sistemas que desenvolvemos, temos valores constantes. Dentre outras possibilidades, um exemplo desses valores, seria a representação do status de um cadastro. Nesse caso, pense em um status onde temos variações além de ativo e inativo.

Caso esses status sejam definidos como string, sua validação dentro do sistema pode acabar se tornando uma grande dor de cabeça. Além, é claro, de “inflar” o binário. Afinal, em cada validação teremos 2 strings (valor esperado e valor sendo validado).

Na tentativa de evitar esses problemas, podemos utilizar o famoso tipo enum. Se você não está familiarizado com esse tipo, ele nada mais é do que um tipo de tamanho limitado ou fixo.

Para ficar mais claro, vamos escrever um pouco de código. Seguindo a ideia apresentada no inicio do post, vamos criar um tipo enum para validar status de um cadastro.

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rock formation

Como utilizar “herança” em interfaces

Embora o Golang não implemente orientação a objetos, de forma superficial, sua estratégia de embedding – que inclusive é muito utilizada nos packages nativos da linguagem – é muito parecida com a famosa herança.

Nesse post, vou mostrar como utilizar essa estratégia para que possamos ter interfaces mais granulares.

Antes de começar, como o objetivo desse post é exemplificar como utilizar embedding em interfaces, não vamos implementar os métodos. Também não vamos mostrar como utilizá-las em assinaturas de funções/métodos. Caso você queria saber mais sobre como utilizar interfaces, recomendo a leitura do post “Trabalhando com Interfaces”.

Sem mais delongas, vamos criar 3 interfaces. Writer, Reader e Closer.

type Writer interface {
	Write(p []byte) (n int, err error)
}

type Reader interface {
	Read(p []byte) (n int, err error)
}

type Closer interface {
	Close() error
}
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snow top mountain under clear sky

Como implementar uma função utilizando context

Nesse post vamos implementar uma função que utiliza context. No exemplo de chamada, vou utilizar o context WithTimeout. Dessa forma, conseguiremos fazer a função ser cancelada automaticamente, caso o tempo de execução dela ultrapasse o tempo estipulado no context.

Vamos iniciar criando uma função com o nome doSomeHeavyWork.

func doSomeHeavyWork(ctx context.Context, msg string) {
}

Para simular um processamento longo, vamos adicionar uma goroutine com um sleep de 2 segundos. Essa goroutine irá receber um channel do tipo bool. Ele irá sinalizar que a goroutine foi finalizada.

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brown and pink pendant

Como utilizar tags customizadas

A utilização de tags ajuda muito na hora de escrever funções genéricas. Um exemplo disso é a função json.Marshal. Não importa como sua struct está estruturada, se ela tiver a tag json no atributo, a função consegue fazer o que precisa ser feito.

Se você não sabe do que eu estou falando, te convido à ler o post “O que são e como utilizar tags”. Lá dou todo o contexto para que você possa entender melhor o que vamos fazer aqui nesse post.

Além do package json, existe uma infinidade de outros packages que tiram vantagem da utilização das tags. Esses packages vão desde encoders até ORMs.

Embora existam packages que ajudem na validação de campos, para fins didáticos, vamos criar uma função que utiliza da tag required para saber se um campo é ou não obrigatório.

func validateFields(stc any) error {

}
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a person sitting on wooden planks across the lake scenery

Onde e qual Context utilizar

O package Context do Go é algo que vemos sendo cada vez mais utilizados por grandes packages. No entanto, não é nada estranho ver pessoas sem saber qual context utilizar dentre os diferentes tipos disponíveis.

Nesse post, vou falar sobre os diferentes tipos de context que temos, como fazemos para obtê-los e onde normalmente são utilizados.

Se você nunca viu esse package, aconselho assistir o vídeo Como funciona e para que serve o package Context (Golang) que temos no nosso canal do YouTube.

Bora começar?

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