Arquitetura hexagonal: Como implementar ports

Dando continuidade à série de posts sobre arquitetura hexagonal, nesse post implementaremos os ports do package category.

Se você está chegando agora ou se gostaria de relembrar, até o momento nós já:

Ports para atores Driven

Como é através de ports que o core da aplicação se comunicará com o mundo externo e, os atores do tipo driven são chamados a partir do core, a primeira coisa que vamos fazer é definir uma interface para esse tipo de ator.

type Repository interface {
	FindAll() ([]*Category, error)
	FindById(id string) (*Category, error)
	Save(category *Category) error
	Delete(id string) error
}
Leia mais »

Como utilizar o framework Echo

Mesmo sem saber ainda se será uma série ou não, nesse post, trago uma visão geral sobre um dos frameworks mais populares do mundo Go, o Echo.

Em sua documentação, o framework Echo se autodenomina como de alta performance, extensível e minimalista. Além dessas características, podemos dizer também que é de fácil implementação. Veja o exemplo abaixo.

package main

import (
    "net/http"
    
    "github.com/labstack/echo/v4"
)

func main() {
    e := echo.New()
    e.GET("/", func(c echo.Context) error {
        return c.String(http.StatusOK, "Hello, World!")
    })
    e.Logger.Fatal(e.Start(":1323"))
}
Leia mais »

Como fazer graceful shutdown correto em um server HTTP

Embora esse tema não seja abordado em exemplos simples de APIs, ele é muito importante. Encerrar um servidor HTTP de forma abrupta, acaba por fechar todas as conexões que ele tem abertas da mesma forma. Em outras palavras, não tratar desligamentos via SIGINT ou SIGTERM de uma API, pode acabar gerando grandes problemas.

Para evitar tais problemas, vou mostrar nesse post como tratar tais sinais e fazer um graceful shutdown do seu servidor HTTP.

Servidor HTTP

Para começar, vamos escrever uma rota que retornará um “hello world”. Vou utilizar o package go-chi para definir a rota não por ser necessário, mas para facilitar o entendimento em aplicações do mundo real.

r := chi.NewRouter()

r.Get("/", func(w http.ResponseWriter, r *http.Request) {
	w.Write([]byte("Hello World"))
})
Leia mais »
close up shot of keyboard buttons

Como fazer fuzz test em requests HTTP (parte 2)

Na primeira parte desse post, vimos como utilizar o fuzz test para gerar payloads automaticamente em nossos testes, o que nos ajudou a encontrar problemas quando o payload não vinha no formato que esperávamos.

Nessa segunda parte, vamos utilizar o fuzz para gerar os inputs que serão utilizados nos campos de um payload correto.

Utilizando o mesmo código do post anterior, antes de começar, vamos fazer uma pequena mudança na validação de e-mail. Além de validar se ele foi preenchido, vamos validar se o e-mail é válido.

Para isso, vamos criar um novo erro e um else para quando o valor do e-mail não esteja vazio.

...

ErrEmailRequired = errors.New("Email is required")

ErrEmailInvalid = errors.New("Email is invalid")

...

if p.Email == "" {
		return ErrEmailRequired
} else {
		rgx := regexp.MustCompile("^[a-zA-Z0-9.!#$%&'*+/=?^_`{|}~-]+@[a-zA-Z0-9-]+(?:.[a-zA-Z0-9-]+)*$")
		if !rgx.MatchString(p.Email) {
			return ErrEmailInvalid
		}
}
...
Leia mais »
squirrel eating cone in forest

Como fazer fuzz test em requests HTTP (parte 1)

Na edição de 2022 da GopherCon Brasil, tive o prazer de palestrar sobre Fuzz Test. Foi muito bacana, pois durante a palestra, assim como nos corredores do evento, fizeram vários questionamentos que eu ainda não tinha feito sobre essa feature do Go.

Se você ainda não conhece esse tipo de teste, convido você a ler um post que publicamos aqui no blog (link para o post) onde explicamos melhor o assunto.

O que vou tratar nesse post é o resultado das perguntas feitas no evento mais um link que o Ricardo Maricato me enviou.

Para ver uma das formas de implementar o Fuzz Test para requests HTTP, vamos implementar um endpoint para validação dos dados de uma pessoa.

Vamos começar criando uma struct com um método de validação, e algumas variáveis para armazenar os erros de validação que podemos ter.

Leia mais »

Como utilizar go-chi para rotas e middleware

Durante muito tempo, gorilla/mux era o meu router favorito na hora de escrever APIs. Porém, desde que fiz o post sobre benchmark comparando gorilla/mux e go-chi (link para o post), meu router favorito tem sido o go-chi, pois sua performance é bem superior. E para ajudar, recentemente o projeto do gorilla/mux ficou sem mantenedor. ☹️

Por isso, resolvi fazer esse post para mostrar tudo o que você pode fazer com go-chi.

Para começar, vamos escrever um código muito simples para criar uma rota com o verbo GET.

Leia mais »

Fazendo requisições HTTP

É muito comum que um programa precise se comunicar com outro, seja para uma integração com outros sistemas ou microsserviços internos.

Embora em alguns casos essa comunicação possa ser feita com gRPC, o mais comum é que elas sejam feita através de uma API (Application Programming Interface) REST.

Nesse post vamos ver como fazer requisições (GET, POST e etc..) e tratar sua resposta.

GET

Para começar, vamos importar 3 packages.

  • io/ioutil para fazer leitura da resposta;
  • log para logar os erros;
  • net/http para executar a requisição.
Leia mais »

Benchmark: API com gorilla mux usando goroutines vs sem goroutines

Já faz um certo tempo que eu queria dedicar algumas horas para testar um cenário onde os dados que uma request deveria apresentar fossem obtidos com goroutines vs sem goroutines.

Finalmente esse dia chegou, mas antes de apresentar os resultados, vamos construir juntos uma simples API onde vamos executar os testes para medir a performance.

O objetivo da request será obter o nome e a quantidade total de pedidos que uma pessoa já realizou.

Para não ter que envolver banco de dados, vamos criar duas variáveis contendo os dados que podemos retornar.

var (
    people = [][]string{
        []string{"1", "Tiago Temporin"},
        []string{"2", "João Silva"},
        []string{"3", "Mateus Cardoso"},
        []string{"4", "Maria Lina"},
        []string{"5", "Camila Manga"},
        []string{"6", "Joice Santos"},
        []string{"7", "Lucas Leal"},
        []string{"8", "Vanessa da Terra"},
        []string{"9", "Mateus de Morais"},
        []string{"10", "Maria Luiza"},
    }

    orders = [][]string{
        []string{"1", "5"},
        []string{"2", "10"},
        []string{"3", "0"},
        []string{"4", "0"},
        []string{"5", "2"},
        []string{"6", "9"},
        []string{"7", "3"},
        []string{"8", "15"},
        []string{"9", "3"},
        []string{"10", "7"},
    }
)
Leia mais »